Os Desafios de Pais e Educadores do Séc. XXI
Quando os conflitos são resolvidos sem que ninguém perca, as relações humanas tornam-se mais fortes"
Thomas Gordon
São os episódios diários com Educadores e Famílias que nos procuram, que me levam a pensar como se torna urgente parar e refletir sobre o paradigma atual da educação, começando pelos mais novos. Se os pais revelam dificuldades frente a desafios do quotidiano, desde as ações mais simples como comer ou deitar para dormir, também na escola essas dificuldades surgem, quando os métodos e as dinâmicas, outrora utilizadas, já não são nem permitidas, nem adequadas.
A nossa visão de fora, compreendo educadores e crianças, pode trazer pistas para o que precisa de ser melhorado, diminuindo assim as crises do quotidiano.
Defendo que é na prevenção, e no trabalho em equipa, que podemos encontra resposta para grande parte dos desvios que encontramos mais tarde na adolescência e mesmo em idade adulta. E acredito mesmo que, alguns conselhos transmitidos às familias que nos procuram na prática clínica que, na maior parte dos casos, ajudam em situações graves de "maus comportamentos infantis", poderão ser aplicados na educação das crianças da atualidade. Não precisamos de sentir o desespero, de já não conseguir dar resposta aos desafios dos mais novos, para poder aplicar estratégias de educação que funcionam em casos mais graves, de forma efetiva e com largo sucesso a longo prazo.
Pode parecer estranho ou forçado utilizar estratégias psicoterapêuticas e psicopedagógicas nas relações com crianças tidas como "normais", no entanto, utilizando estratégias e técnicas de negociação, de reflexão e de resolução de tensões do quotidiano (naqueles momentos de crise que todos os pais já viveram), como o levantar, o comer, o tomar banho ou ir dormir, transformam estes tempos em "actos naturais" sem os sistemáticos conflitos, de que os pais tanto se queixam e se acumulam ao stress diário de uma vida a correr.
Existem hoje em dias diversos livros e autores que nos ajudam a perceber estas estratégias e, que de forma prática, com exemplos, transformam o caos em ordem, ou pelo menos, em alternativas viáveis para colocarmos em prática. No entanto, é na dinâmica da consulta de aconselhamento parental, que podemos "traduzir por miúdos", desafios e dificuldades, e até mesmo dores, que pai e mãe poderão sentir de forma diferente, encontrando uma posição concertada e unida frente aos impulsos dos mais novos.
Em face a estes desafios do quotidiano surge a consulta de acompanhamento parental, que une a teoria à prática, e trará aos pais novas luzes e entendimento do que estará por detrás de comportamentos infantis que, no limite, nos fazem sentir desesperados e prontos a "fechar o petiz no armário, até que ele tenha atingido a maioridade!"
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Ana Paulico
(Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde)
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